O mapa definitivo do modelo de Distanciamento Controlado no RS chegou à 20ª rodada com quatro regiões em bandeira vermelha (risco epidemiológico alto), depois da análise dos oito recursos enviados por associações de municípios. As outras 17 regiões estão classificadas em bandeira amarela (risco médio).
O Gabinete de Crise deferiu o pedido de reconsideração da região Covid de Guaíba. As regiões de Novo Hamburgo, Santo Ângelo e Cruz Alta foram preliminarmente classificadas em vermelho e tiveram seus recursos indeferidos pelo Gabinete de Crise. As três somam-se à região de Porto Alegre, que não enviou pedido de reconsideração.
Todas as quatro regiões em vermelho já adotam protocolos próprios. A possibilidade de cogestão, com adoção de protocolos estabelecidos pelas associações regionais, está vigente desde a 14ª rodada do Distanciamento Controlado.
Das 21 regiões Covid, 17 aplicam protocolos próprios por meio do sistema de cogestão: Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Erechim. A região de Santa Maria enviou, no sábado (19), pedido que segue em análise. As regiões classificadas em laranja podem adotar protocolos flexíveis, desde que não menos restritivos do que os de bandeira amarela.
A divulgação das bandeiras definitivas, que vigoram da 0h desta terça (22) até as 23h59min do dia 28, ocorreu na tarde desta segunda-feira (21).
O mapa definitivo, os protocolos determinados pelo Estado e os planos regionais aprovados podem ser acessados em https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br.
Depois da análise de recursos, o Estado ficou com 58 municípios sob bandeira vermelha, o que corresponde a 31,8% da população gaúcha (3.602.469 habitantes). Desse total, 19 municípios não tiveram registros de hospitalização e óbitos por Covid-19 de moradores nos 14 dias anteriores ao levantamento – equivalente 0,9% da população gaúcha (104.037 habitantes).
As prefeituras dessas cidades se adequam à chamada Regra 0-0 e podem, portanto, adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio.