Hoje é convenção do PTB em Canoas, entrevistamos o Prefeito Luiz Calos Busato e, no dia que ele decidiu por sua candidatura a reeleição para a Prefeitura de Canoas.
Ouvimos seis dos oitos postulantes ao cargo de Prefeito. Dois deles não responderam, mas mesmo assim não ficaram de fora. Seus perfis (antigos) estão lá em nosso site, para que o leitor, ou eleitor, possa de decidir quem vai comandar nossa cidade, vamos à resposta de Busato a nossa pergunta.
POR QUE QUERO SER PREFEITO DE CANOAS?
Ser prefeito de Canoas sempre foi meu sonho. E, graças ao incentivo de muitas pessoas e à confiança dos canoenses, foi realizado. Desde então, tem sido meu compromisso pessoal e de toda a equipe transformar nossa cidade num lugar melhor de se viver. É o que estamos buscando fazer, de forma obstinada, em todas as áreas e em cada bairro. Não foram pequenos os obstáculos que encontramos no caminho: de questões estruturantes históricas e dificuldades financeiras até o sistema de saúde na UTI. Diante de tudo isso, o que nos motivou – e segue motivando? A esperança da nossa comunidade por um futuro melhor.
Sem dúvida alguma, nosso maior desafio foi a saúde. Quando assumimos a gestão, nos deparamos com uma situação muito difícil, com infraestrutura sucateada e mais 150 mil pacientes aguardando por consultas. Enfrentamos as dificuldades e superamos as adversidades com muito trabalho, união e responsabilidade. Foram mudanças visíveis: Hospital Universitário 100% reforma, três clínicas de saúde da família entregues e mais sete em reformas, além de políticas públicas para idosos, crianças e mulheres. Com seriedade em cada contrato firmado, sem promessas milagrosas e pirotecnia. São condições que ajudaram o município a estar preparado para a pandemia.
Também, atentos aos anseios da população, decidimos reforçar as ações de segurança pública. Em 2015, Canoas chegou a ter apenas uma viatura circulando em toda a cidade. Mas, já no nosso primeiro ano de governo, colocamos 45 novas viaturas nas ruas. Investimos em inteligência, em estrutura, nos mobilizamos junto com o governo do Estado. Com a integração da Brigada Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal, hoje Canoas é referência na diminuição da criminalidade. Em junho, pela primeira vez em 20 anos, não tivemos nenhum homicídio.
Os canoenses deixaram de se preocupar com um desafio crônico: os alagamentos. Ao contrário da gestão anterior, não culpamos São Pedro. Arregaçamos as mangas, saímos para as ruas e buscamos resolver – de verdade – os problemas. Foram ações permanentes que, até hoje, são realizadas para evitar novos focos em todos os bairros.
Ainda com foco no longo prazo, realizamos a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil. É a maior do Brasil, gerando R$ 600 mil de economia ao mês e empregando cem trabalhadores. Outro exemplo desse compromisso foi a adesão à PPP da Corsan: em dez anos, vamos passar 28% para 98% de cobertura com tratamento de esgoto.
O enfrentamento da pandemia é um capítulo à parte do nosso governo. As primeiras projeções apontavam que entre 5 e 7% da população de Canoas seria infectada e muitos iriam morrer. Fomos para a linha de frente, onde estamos até hoje. Com a agilidade exigida, montamos um amplo plano de ação: montamos hospitais de campanha, duplicamos o número de UTIs, abrimos leitos clínicos e contratamos médicos. Tendo a preservação de vidas como prioridade, adotamos ações para diminuir o impacto na economia.
Ainda há muito a ser feito, claro. Mas as transformações dos últimos anos mostram que nossa cidade está no caminho certo. Com respeito ao dinheiro público, diálogo e muito trabalho, evoluímos em todas as áreas. Sem pirotecnias, nem promessas milagrosas. Canoas precisa seguir em frente, com uma gestão que resolva os problemas de verdade.