A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Linda Thomas-Greenfield, identificou neste domingo (6) três áreas em que os EUA podem tomar medidas adicionais para aumentar a pressão sobre a Rússia à medida que sua guerra na Ucrânia continua: a proibição das importações de petróleo russo, uma declaração de crimes de guerra e ajudar a facilitar a entrega de caças poloneses à Ucrânia.
Em respostas separadas em uma entrevista à ABC News, Thomas-Greenfield mencionou as áreas em que os EUA estavam revisando opções e coordenando com aliados.
Ela disse que o presidente Biden está “em discussão com aliados da Otan” sobre uma possível proibição das importações de petróleo russo.
“O presidente está trabalhando com seus assessores, assessores de segurança, bem como seus assessores de energia, sobre como lidar com essas questões”, disse ela, acrescentando que a Casa Branca está ciente de como essa proibição pode afetar os preços do gás.
Ela disse que os EUA estão “em estreitas consultas com o governo polonês, bem como com nossos outros aliados da Otan“, sobre a ideia de facilitar a transferência de caças da era soviética da Polônia para a Ucrânia.
“Não nos opomos de forma alguma ao governo polonês que fornece esses jatos para a Ucrânia e estamos trabalhando, como você observou, para ver como podemos abastecê-los”, disse ela, referindo-se a um plano que está sendo formulado para enviar F-16s para a Polônia.
Thomas-Greenfield disse que os EUA estão “trabalhando com nossos parceiros para coletar e fornecer informações” sobre possíveis crimes de guerra.
“Qualquer ataque a civis é um crime de guerra”, disse ela. No início desta semana, Biden não chegou a chamar as ações da Rússia na Ucrânia de crime de guerra.