O setor de serviços avançou 2,6% na passagem de junho para julho –2ª taxa positiva seguida em que acumula 1 ganho de 7,9% nos meses de junho e julho.
Os dados são da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgada nesta 6ª feira (11.set.2020) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eis a íntegra (989 KB).
O resultado representa a 2ª alta consecutiva depois de uma sequência de 4 taxas negativas (de fevereiro a maio), período em que acumulou uma perda de 19,8% por causa dos efeitos da crise causada pela pandemia de covid-19.
Na comparação com julho de 2019, o volume de serviços recuou 11,9% –a 5ª taxa negativa seguida. No acumulado dos primeiros 7 meses de 2020, houve recuo de 8,9%. Em 12 meses, o volume de serviços caiu 4,5%.
Por atividade
A expansão do volume de serviços verificou-se em 4 das 5 atividades analisadas:
- serviços profissionais, administrativos e complementares (2,0%);
- transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,3%);
- serviços de informação e comunicação (2,2%);
- outros serviços (3,0%);
- serviços prestados às famílias (-3,9%).
Por unidade da Federação
Em 20 das 27 unidades da Federação houve expansão no volume de serviços em julho de 2020, na comparação com junho, acompanhando o avanço (2,6%) no volume total no Brasil (série com ajuste sazonal).
São Paulo (1,6%) e Rio de Janeiro (3,3%) registraram os principais avanços. Outras contribuições positivas relevantes vieram do Rio Grande do Sul (3,5%) e do Distrito Federal (5,2%). Ceará (-2,5%) e Bahia (-0,9%) registraram os principais impactos negativos em termos regionais.
Na comparação anual, a queda de -11,9% foi acompanhado por recuos em 25 das 27 unidades da Federação.